PORTFOLIO
Identidade Visual: Risco Festival
Brand Visual ID: Risco Festival
Em 2022 fui chamada para um redesign de marca do RISCO Festival, festival audiovisual que teve sua primeira edição em 2018, quando ocupou 14 espaços da cidade com artistas de 9 países em uma programação que tratou de [redes afetivas] como eixo curatorial, promovendo uma série de performances, espetáculos, shows e oficinas espalhadas pela cidade e oferecidas de maneira gratuita, sobre assuntos como gênero e arte, cultura queer & trans.
In 2022 I was invited to do a brand redesign for RISCO Festival, an audiovisual festival that had its first edition in 2018, when it occupied 14 spaces in the city with artists from 9 countries in a program that dealt with [affective networks] as a curatorial axis, promoting a series of performances, shows, shows and workshops throughout the city and offered free of charge, on subjects such as gender and art, queer & trans culture.
Identidade visual antiga | Old Brand:
O projeto gráfico
Uma das características mais marcantes do logo antigo era o lettering deslocado e essa característica visual diz muito sobre a provocação e fragmentação que o festival procura imprimir a cada edição. Escolhemos manter esse conceito, mas pensando em como o design do logo poderia ser atualizado/modernizado e como as outras partes da identidade visual (cores, tipografia, ilustrações, padrões, estilos fotográficos) poderim ser usadas dentro dessa ideia. Esse elemento fragmentado será a conexão entre passado e futuro, reforçando a história e a evolução da marca.
A ideia para a nova paleta de cores do Risco Festival foi manter a cor vermelho sangue principal (cor de atenção e alerta, inerente ao risco) e atualizar as cores complementares, através de uma paleta mais ácida e refrescante.
Quanto ao lettering, a escolha da tipografia correta é grande aliada na hora de contarmos uma história através do visual, uma vez que as fontes têm significados e personalidades também.
Como os atributos principais de marca sendo: ARROJADA/OUSADA, REBELDE, MULTIFACETADA, QUESTIONADORA, RELEVANTE, CRIATIVA, LIVRE & ÉTICA, o caminho escolhido para a tipografia do logo foi uma fonte desenhada com a aparência de “displaced”.
Manifesto criado para o festival:
Risco. Substantivo masculino. Perigo, inconveniente. Algo em que o resultado é incerto.
Há 5 anos estamos mergulhados na incerteza e no risco até o pescoço. Risco de existir, risco por combater, por enfrentar. Risco por SER.
Quando você nasce pra criar problemas ao invés de resolvê-los, o risco é ingrediente já no café da manhã. Gostamos dele, vivemos por ele e acolhemos todos os que dançam com o risco em suas jornadas diárias, vendo a beleza no processo e se encantando com os problemas que ele traz. E quem disse que os problemas inerentes ao risco não podem ser belos e interessantes?
É na desordem das narrativas que encontramos matéria fértil pra que novas formas de existir possam nascer. É no rompimento que começa a transformação.
O RISCO Festival é sinônimo de algo marcante, relevante e que vai tirar o seu chão.
Em um ambiente ameaçado por diferentes formas de censura, desmontes e perda de direitos, o RISCO renovou suas proposições dentro do conceito do risco artístico e das subjetividades em risco, propondo uma programação que inclui shows, performances, festas, obras em processo, oficinas e conversas, questionando seu próprio modelo como festival e as práticas colaborativas e de autogestão que se fazem necessárias no contexto atual.
É o nosso pensamento livre que permite nossa ida por novos caminhos, fazendo com que o questionar seja nossa única constante.
Vivemos o risco, pelo risco e com risco, transformando o substantivo masculino na diversidade e pluralidade de sermos humanos.
Graphic Design
One of the most striking features of the old logo was the displaced lettering and this visual characteristic says a lot about the provocation and fragmentation that the festival seeks to print in each edition. We chose to keep this concept, but thinking about how the logo design could be updated/modernized and how the other parts of the visual identity (colors, typography, illustrations, patterns, photographic styles) could be used within this idea. This fragmented element will be the connection between past and future, reinforcing the history and evolution of the brand.
The idea for the new Risco Festival color palette was to keep the main blood red color (a color of attention and alertness, inherent to risk) and update the complementary colors, through a more acidic and refreshing palette.
As for lettering, choosing the right typography is a great ally when telling a story through visuals, since fonts have meanings and personalities too.
With the main brand attributes being: BOLD/BOLD, REBEL, MULTI-FACETED, QUESTIONING, RELEVANT, CREATIVE, FREE & ETHICAL, the path chosen for the logo typography was a font designed with the appearance of “displaced”.
Brand Manifesto
Risk. Masculine noun. Danger, inconvenience. Something where the outcome is uncertain.
For 5 years we have been immersed in uncertainty and risk up to our necks. Risk of existing, risk to be fought, to be faced. Risk to BE.
When you are born to create problems instead of solving them, risk is already an ingredient for breakfast. We like it, we live for it and we welcome all who dance with risk on their daily journeys, seeing the beauty in the process and delighting in the problems it brings. And who said that the problems inherent in risk can’t be beautiful and interesting?
It is in the disorder of narratives that we find fertile material so that new ways of existing can be born. It is in the break that the transformation begins.
RISCO Festival is synonymous with something remarkable, relevant and that will take your ground.
In an environment threatened by different forms of censorship, dismantling and loss of rights, RISCO renewed its proposals within the concept of artistic risk and subjectivities at risk, proposing a program that includes concerts, performances, parties, works in process, workshops and conversations, questioning its own model as a festival and the collaborative and self-management practices that are necessary in the current context.
It is our free thinking that allows us to go down new paths, making questioning our only constant.
We live the risk, through the risk and with the risk, transforming the masculine noun into the diversity and plurality of human beings.